Você sabe dar banho no seu pet? Não adianta comprar o xampu certo se você não sabe como usar!

Não é possível esgotar o assunto neste pequeno texto. A ideia aqui é evitar erros grosseiros que comprometam a eficiência do tratamento prescrito. As dicas abaixo valem para animais com ou sem problemas dermatológicos.

4) Frequência dos banhos:
O cão normal é capaz de se adaptar à freqüência semanal imposta pela maioria dos proprietários de área urbana. É só usar produtos adequados. Há raças que não têm muito cheiro na pele e por isso não necessitam de tanto banho (Chow Chow, Akita). Nesses casos, só a escovação basta e o banho pode ser dado com intervalos de até dois meses. Mas quando há doenças de pele, muitas vezes são necessários vários banhos por mês para controlar e tratar a situação. Siga a prescrição à risca e se tiver dificuldade em cumprir os prazos solicitados, entre em contato com o veterinário que prescreveu e pergunte como proceder.


5) Pelagem embolada – que fazer?

O banho em geral inclui molhar e jogar o xampu no dorso do cão, sair esfregando tudo e no final sentir aquela vontade de sair correndo pra bem longe só pra não ter que pentear aquele “nó gigante que balança o rabo”… 
Para evitar que a pelagem embole, é necessária escovação frequente com pente ou escova adequada ao tipo de fio, para não quebrar. Um bom tosador é o profissional mais indicado para orientar qual a melhor escova e qual a frequência de escovação ideal para cada “penteado” (o comprimento da pelagem interfere nessa decisão).
Importante: Se você não tem tempo para cuidar adequadamente, mantenha a pelagem curta e no frio, recorra aos agasalhos e roupinhas.

No entanto, se alguns nós se formarem, o indicado é molhar os fios, usar fluido desembaraçador (à venda em pet shops) e com pente ou escova próprios, delicadamente desfazer o que conseguir. Só use o xampu de limpeza quando estiver satisfeito com o resultado e proceda ao banho normalmente.

6) Secador: herói ou vilão?

Você sabe a diferença de secador e soprador? A diferença é basicamente a temperatura e velocidade do ar que eles jogam de encontro à pele e ambos podem ser heróis ou vilões. Veja por que: secar a pelagem por convecção, ou uso de vento, causa ressecamento da pele, que será maior de acordo com a temperatura utilizada. Nesse caso, vale a mesma orientação da água do banho: evitar os extremos de temperatura, seja pelo conforto ou pelo menor risco de danos.
A regra para evitar seborreia por queimadura ou prurido por ressecamento excessivo da pele é manter ar frio ou pouco quente e pelo menor tempo possível sobre a pele.

7) Secar o pelo só com toalha causa micose?

Jamais! O excesso de água na pele causa o seu “amolecimento” ou maceração e isso facilita a piodermite bacteriana. Os fungos que acometem os cães e gatos são diferentes dos que crescem no pão e nos alimentos úmidos! Por isso, a piadinha: “Seu animal não é pão Plus Vita: não mofa se molhar!”.
Nos cães e gatos com dermatopatias, quanto menor o uso de secador e soprador melhor para a pele. Nesses casos, somente a toalha faz maravilhas.

8) Sobre a diluição dos produtos do banho:

– Quanto mais diluir, menos espuma faz, mas não necessariamente limpa menos com menos espuma. É só manter a diluição recomendada pelo fabricante.

– O segundo xampu é o de acordo com a pelagem ou o terapêutico. Deve ficar agindo por alguns minutos antes de enxaguar para melhor resultado.

– Diluir um pouco mais o condicionador em raças como o Poodle e o Bichon Frisé para não perder volume.

– Não deixar a diluição pronta por mais de 3 dias para evitar risco de contaminação co bactérias e fungos e desestabilização dos componentes da fórmula. De preferência, diluir a quantidade certa logo antes do banho.

 

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